O ano ainda não acabou, mas a Pix já deixou claro que sua ascensão não é uma tendência passageira, mas uma transformação estrutural no sistema de pagamentos brasileiro.
A prova disso são dois recordes recentes. Em novembro, durante a Black Friday, o país registrou 297,4 milhões de transações em apenas um dia, movimentando mais de US$ 30,6 bilhões (R$ 166 bilhões), um marco histórico que já parecia difícil de superar. Poucos dias depois, em 5 de dezembro, o Brasil atingiu um novo patamar com 313,3 milhões de transações em 24 horas, ultrapassando pela primeira vez a marca de 300 milhões de operações e movimentando quase US$ 33,1 bilhões (R$ 180 bilhões) em um único dia.
Esses números comprovam não apenas a força do Pix, mas também a rapidez com que seu uso se tornou dominante na vida dos consumidores e das empresas, deixando claro que o futuro dos pagamentos é instantâneo e que o Brasil já transformou esse futuro em presente.
O que esperar para 2026
A popularização do Pix mudou a forma como as pessoas pagam no Brasil. as pessoas se acostumaram a resolver tudo em segundos em seus celulares, sem depender do horário dos bancos e sem esperar pela liquidação. O que antes era uma alternativa, hoje é a rota preferida para transferências, compras diárias e pagamentos de contas . O Banco Central vem reforçando essa direção ao colocar a agenda evolutiva do Pix como prioridade regulatória para 2025/2026, com foco em tornar o sistema mais simples na ponta e mais robusto no back-end. Entre as frentes anunciadas estão :
- Pix Automático : disponível ao público desde junho de 2025 e em expansão ao longo de 2026;
- MED 2.0: melhorias nas regras de reembolso em casos de fraude, com evolução prevista na agenda;
- Pix em garantia (créditos Pix como garantia): quando a proposta é que os créditos Pix futuros sejam usados como garantia em operações de crédito, devido à necessidade de infraestrutura complexa, isso está previsto para a agenda de 2026/2027;
Tudo isso acontece em harmonia com o Open Finance, que também é uma prioridade do Banco Central para o próximo ano e aproxima ainda mais o compartilhamento de dados de iniciação de pagamentos e o uso do Pix em jornadas digitais integradas , criando um ambiente em que o consumidor paga com mais fluidez, enquanto as empresas ganham mais previsibilidade e controle sobre seus fluxos.
O futuro dos pagamentos já começou e é instantâneo.
Diante desse avanço, entender como realmente funciona uma transação Pix deixa de ser apenas curiosidade sobre o mercado brasileiro e se torna um passo básico para qualquer empresa que esteja de olho no país, especialmente para aquelas em mercados onde não existe nada parecido com pagamento instantâneo via chave ou código QR.
É exatamente por isso que preparamos um documento gratuito de uma página que explica de forma simples e visual como funciona uma transação via Pix Key e via Pix QR Code, o que se torna o primeiro passo para expandir suas operações para o Brasil, compreendendo como funciona o principal método de pagamento da região.
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Fonte: Banco Central do Brasil
